A FRAME DO “CIBERNETICUS SPECTRUS”
Fantasmagórico os cruzamentos de algoritmos cibernéticos com sensações extra-sensoriais e ou extra terrenas. Estranhamente senti um caldo de arrepios, vindo das profundezas da minha dita alma. Sentia a pele torta e mole sentia me fraco e soturno ao mesmo tempo, deitei-me entrelaçando as pernas e premindo os dedos, afastei da minha face, todas as teias de aranha que se haviam fabricado, por um destemido aracnídeo, que me farejou e sem pudor decidiu despejar-me, todo o seu conteúdo viscoso, sob a minha adrenalina. As estrelas estavam longe e Saturno aparecia-me de forma majestosa e imponente, desenhando uma forma de aliene e de monstro tentacular assustador e ao mesmo tempo conectado, com seres, de demoníacas ligações ao inferno, mas não estava lá fora, já se tinha incrustado nas paredes do meu quarto, ou então no meu computador, restava me esperar, pela sua frame digital, ao encontro da sua formidável fome. Aliviando medos disse lhe que me chamava Spectrus mas falava sem ver ninguém, disse, que de espectro não tinha nada e nem de fantasmas, gostava muito porque me provocavam urticária roxa ovina roxa e bicos de papagaio a moda do Alentejo profano e algumas vezes, dava me febres intestinais, misturadas com tremores de raiva canina selvagem então ele avançou, e prostrando se bem a minha frente, disse que se estava a divertir com o meu sentido de humor mordaz e cataléptico, claro que, nessa altura nem levantei, a cabeça para o fitar, tinha medos, por isso e já que aquela coisa me achava piada continuei, dizendo que tinha, sido baptizado no mundo cibernético por Nocturnus que era um amigo que tinha e que adorara comer favas, em dias de chuva e que também fechava tampas de saneamento, com o esboçar de um dedo mindinho e que de botões de teclado e outras cenas da netica ele é que percebia. O causador da evocação, desta aberração teria sido o Ralleiras, que andava agastado com a problemática do tijolo burro e aqueles tipos o Gimy e Boollaa 7 tinham a mania de serem os decanos no desentupimento de fossas zunideiras, mas disse lhe ainda mais quando parecia já rir, o pior veio depois, quando de uma forma completamente inebriante o Gonas e o Darkeblue resolveram jogar a macaca, de fraldas sexys bem no meio de umas meninas despidas de preconceitos que lhes atiravam pétalas de borracha e pedindo que eles as desflorassem e que ao mesmo tempo lhe cantassem a musica do Malhoa das 24 rosas e que soletrassem a versão moderna historiada do Alexandre dumas” os três estarolas do túnel do mosqueteiro perdido” foi tudo muito rápido e eles estiveram a altura e não falharam nas pretensões eróticas, cancioneiro e literárias delas. Quando eu o Boollaa, Gimy e o Ralleiras lá chegamos já não havia bicho… caraças a coisa prometia e eles não deixaram nada. De repente senti um cachaço desferido de forma traiçoeira mas não vi ninguém o ser incrustado ou outra coisa que lá esteve desvaneceu, desapareceu, esfumou se mas, deixou um bilhete, que dizia para a próxima, tenta não adormecer, porque comprei amendoins e sabonete e tinha dois baldes de sopa de alface negra e uma garrafa de queijo suculento… assinado BECABONECA INSUFLADA ha PRESSA.
NANOWN”SPECTRUS”
Ler mais: http://www.myspace.com/spectruspt/blog?page=3#ixzz0wuM4QNLJ
2 comentários:
Grande nano.
Estas palavras sabias inspira-nos para outros voos.
Continua confrade.
gone
Realmente........
São mesmo palavras de cortar a respiração.........
Ganda nano.......
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