Menina
mimada
Quem vem beber este suave
néctar azeiteiro
Que de teu seio farto espreita e respira o punheteiro
Será um anjo ou uma deusa ou será um caldo
Com este aroma deliras, esfrega te seu baldo
Que de teu seio farto espreita e respira o punheteiro
Será um anjo ou uma deusa ou será um caldo
Com este aroma deliras, esfrega te seu baldo
Piedoso triste que arrota a alheira
Bebias água e não te ficavas
pela orelheira
Gostas de focinho e orelha de
porco, meu gaiteiro
Eu gosto mais, de presunto e
patas no fogareiro
Qual deus enamorado, te senta no colo
E com teu tronco te curvas e ajoelhas,
bebe me esse néctar por mim encantado
Bebe oculto, humilde amigo, refresca as ideias
Não queres, que se saiba Mentiste, minha fada
Olhaste a flacidez doente inclinada,
Quem ta pôs assim pendente, desconchavada
Foi aquela menina, mimada dei-lha, não queria mais nada
Então nem á pesca, com a mão, na badana?
Estendias a cana e enrolavas a sacana
Excesso palidez lasciva, ou seja demasiadamente chupada
pintou, não? Sim! levou com ela na cara, estava elástica a coitada
Que trapézio tão duro, que membro eclético
Tinhas na rama lustrosa seda, na pele que elétrico
Com que magos esconjuros, com a bainha desapertada
Aquela menina mimada, que inocente, que mamada,
E na hástea sentida, devorava ventos e a maré
Tremia tanto de joelhos, resolvi pô-la de pé
Porque te agachas tão rendida, anda cá para cima!
De tanto arrepiou, que ao
levantar arrebentou
Eu não ouvi um suspiro, explodiu está feito
Sussurrei-lhe no ouvido, ouvi um gemido no peito
Nas águas daquele retiro, naveguei-o bem perfeito
Não respeitei a tua imagem, enganei-me mas estou satisfeito
Nunca a vi aflita ou assustada, estava endiabrada
Gemeu de prazer e dor, caiu afastada, ficou paralisada
Mentiste, menina mimada eras pura e casta
Não adivinhei, comi e bebi, que por agora basta,
Mas ai! se houver mais por beber, não quero parar
Vou ali para ver mais meninas mimadas, a cantar
Hei -de eu bebe-las nem que seja pela cantada
Que aquele aroma respiro, bêbado durará até a alvorada
Eu não ouvi um suspiro, explodiu está feito
Sussurrei-lhe no ouvido, ouvi um gemido no peito
Nas águas daquele retiro, naveguei-o bem perfeito
Não respeitei a tua imagem, enganei-me mas estou satisfeito
Nunca a vi aflita ou assustada, estava endiabrada
Gemeu de prazer e dor, caiu afastada, ficou paralisada
Mentiste, menina mimada eras pura e casta
Não adivinhei, comi e bebi, que por agora basta,
Mas ai! se houver mais por beber, não quero parar
Vou ali para ver mais meninas mimadas, a cantar
Hei -de eu bebe-las nem que seja pela cantada
Que aquele aroma respiro, bêbado durará até a alvorada
Escrito por Hernâni Guedes
“Com o Reis na Barriga,
venham adorar o menino”
Pòr - sandrokan, dart, gone, bola7
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-Sessão declamada em 12 Janeiro
2019”
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