terça-feira, 16 de abril de 2019


Espirituosos e emocionalmente enormes

Putas são as Palavras a partir sequencias folclóricas
Encaixam na perfeição em ondulantes estímulos, sexuais
Cansadas tremem a língua e vomitam ácidos transcendentais
Que estupido pensar em comer textos e foder idiomas
 Que Pensamentos de merda, que pornografias disformes
 Serão elas Espirituosas e emocionalmente enormes

Creio que a mais beata das letras fode o alfabeto
Mas. Que incorreto ser letra e detestar o dialeto
Caçar de tanga verbos e cagar de alto para o adjetivo
Torna a letra uma vendida prostituta sem objetivo
Aquele puro analfabeto que se enche de letras no ato
Sabe-se; sêmea fome e a desordem, numa copula de abstrato

Putas são as palavras a partir do ser imundo
Excita-se de dor permanece nauseabundo
Que estupido embalado senhor livrado
Que se come de palavras e fica angustiado
Procrastinado perdido vende cuecas de fio dental
Amarra-se a algumas letras esguicha algo seminal

Espirituosas e emocionalmente enormes
São as tetas do palavreado, que de redondas e fartas
Parecem perfeitas e não lhe pegam o mau olhado
Espirituosa e emocionalmente enorme
É a vagina do escriturado, que de viaduto angulo, encaracolado
É sempre perfeita e aguça flácido pendente encarquilhado


Mas não só de escritas vive a letra, lambendo e iniquando
Toda a letra gosta de foditas e chuchas de vez em quando
Que perdição cunilínguas e felação de arrojos de tensões
Pede-se a letra que escreva baixando e aliviando os colhoes
Fodido e aumentado fica presenteado aquele recanto achatado
Já não estou chateado e peço a letra por favor! já fui esvaziado…


Só depois da escritura percebeu que tinha transbordado
Lembrei a frase com as palavras: pressione com cuidado,
Pois! Nada adiantou já tinha tudo comido e a letra ainda com fome
 Ficou ansiosa e Espirituosa e emocionalmente enorme
 que de seguida e sem pudor se prostrou caindo de quatro
de sorriso no regaço a letra comeu, comeu até ficar sem pasto…


Putas são as palavras que partem da satisfação
mergulham em espirituosos seres feitos de depravação
tanta vagina inspiradora de tolos autores da escrita
viajam ofuscando o ardor, mas adoram a bendita
mãe de todas palavras,” vagina” gloria á magnifica
adoração etérea, deusa de uma intranquilidade pacifica


Claramente espirituosos e emocionalmente enormes
esperamos que as palavras deixem de ser putas de uniformes
sabemos que as queremos sempre nuas, sedentas no tato, luminosas e escaldantes
em danças e canto de palavras em vibrato ou fode-las em bíblicas orgias luxuriantes
Que todo o bravo ateu assexuado, prepúcio seja atravessado nas suas éticas
pelo poder das letras como espadas numa cavalgada de proporções épicas



Fugindo ao palavreado, de calão ou cuidado fica o professor avisado
que todo o autor falhado e que ao escrever for malcriado, será encabado
é um aviso sério e ao mesmo tempo imediatista por querela
um autor malcriado será chicoteado e alvo de barrela
se barrela não for suficiente será manietado por ansiedade
por duas anões e uma alpinista carente sem dó nem piedade

Se putas foram as palavras e que causaram aqui indignação
Fiquem sabendo que palavrão não é feio é apenas escrita calão
Fica vossa excelência a letra sabendo, que linguajar é de salutar
Seja escrito ou falado, corrente, cuidado, restrito, familiar ou popular
A língua quere- se viva e pronta a trabalhar

Sacrilégio de cenobitas fecha se em copas e arrebita
Haverá alguma escrita onde toda a merda fique aflita
Iniquidade foçada de fugaz aletrado, um homem feito a prumo
Formou-se em semideus ergueu-se ignorante faltou-lhe o rumo
Que merdas de doutores foleiros que inundaram o trono inteiro
Queria a letra da palavra um dia ser rei, mas que foda não havia poleiro

Putas são as palavras que a partir de agora se critica
promiscuidade relativa de lóbis cunhas na política
querer o trono é normal, foder no poder é incrivelmente bestial
por cada cargo anormal meter o caralho do primo é fundamental
quanta foda agreste mete a mão no bolso do simples cidadão
manifesta-se, este, que raiva! havendo bifanas e televisão… esquece-se este da razão…

espirituosos desígnios e emocionalmente enormes
esqueçamos os símios q desmontem o uniforme                                      escrito por HERNANI WN 

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