domingo, 9 de agosto de 2020

 O homem do sabre

(o homem que se cagou por três vezes)

Acendam se, luzes como prostitutas, pedindo piras

De chamas desvairadas e incandescentes

Acendam-se luzes e artimanhas e gentes descrentes.

Ofuscam-se de brio e cruzam- se com o frade veleiro,

Vem á luz da vela urdida, pelo homem da procissão azeiteiro

Que se caga no escuro, brandindo uma espada sabre de merda amarela,

Esconde-se da luz, mata-se de mistérios, frade cagao pintor de aguarela

Veio devagarinho sem luz, sem calcões e de lastro enunciando o prepúcio,

Acendem a luzes e apagam- se, janelas de luas onde belas nuas, em pelúcia

encetam insana queima de lençóis de plasmas galácticos, peidados por sóis

 

Lava se candelabros esqueléticos com luzes cénicas e gastas de orgasmos 

Falo da luz, lambia-se lhe o som aplica-se o acorde no traste da viola 

Luz gastava- se de lambuzo e cornetas castanheiras, estoiram-se estupefactas

Castanha cósmica e tolus de buracos negros, mas alegres, de magustos

Está estoirado o seu cu pede balas ou morteiros metralhados

Viva- se o esplendor do castrador punheteiro filho do castanheiro

Entrou me pela porta uma foda… pela porta, desculpem entrou! Uma fada… e

concedeu me três peidos, como desejos,

Obrigada fadinha pela fodinha

- Primeiro quero. uma castanha pequenina

-Em Segundo, duas castanhas e uma grandinha

-terceiro, quero três castanhas: uma magra, uma meio cheia, e a ultima muito

boa e muito feia.


hernani guedes, smartinho inspiraçao curta e desalinhada

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