O homem do sabre
(o homem que se cagou por três vezes)
Acendam se, luzes como prostitutas, pedindo piras
De chamas desvairadas e incandescentes
Acendam-se luzes e artimanhas e gentes descrentes.
Ofuscam-se de brio e cruzam- se com o frade veleiro,
Vem á luz da vela urdida, pelo homem da procissão azeiteiro
Que se caga no escuro, brandindo uma espada sabre de merda amarela,
Esconde-se da luz, mata-se de mistérios, frade cagao pintor de aguarela
Veio devagarinho sem luz, sem calcões e de lastro enunciando o prepúcio,
Acendem a luzes e apagam- se, janelas de luas onde belas nuas, em pelúcia
encetam insana queima de lençóis de plasmas galácticos, peidados por sóis
Lava se candelabros esqueléticos com luzes cénicas e gastas de orgasmos
Falo da luz, lambia-se lhe o som aplica-se o acorde no traste da viola
Luz gastava- se de lambuzo e cornetas castanheiras, estoiram-se estupefactas
Castanha cósmica e tolus de buracos negros, mas alegres, de magustos
Está estoirado o seu cu pede balas ou morteiros metralhados
Viva- se o esplendor do castrador punheteiro filho do castanheiro
Entrou me pela porta uma foda… pela porta, desculpem entrou! Uma fada… e
concedeu me três peidos, como desejos,
Obrigada fadinha pela fodinha
- Primeiro quero. uma castanha pequenina
-Em Segundo, duas castanhas e uma grandinha
-terceiro, quero três castanhas: uma magra, uma meio cheia, e a ultima muito
boa e muito feia.
hernani guedes, smartinho inspiraçao curta e desalinhada
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